terça-feira, 23 de novembro de 2010

Desigualdade Social



Este blog tem como objetivo mostrar a desigualdade social. Cujo principal fator determinante é os problemas estruturais da sociedade brasileira e a persistente concentração de renda e de riqueza numa pequena parcela da população. Justifica-se a escolha deste tema em virtude das políticas públicas empreendidas no Brasil não criarem recursos suficientes para elevar a qualidade da população.
 A desigualdade social é fruto de uma herança histórica que é somada aos padrões recentes da dinâmica econômica, política e social. Estes padrões agem de maneira desigual sobre os grupos sociais e os indivíduos, acentuando desigualdades já existentes e criando novos desequilíbrios. A Revolução Industrial foi uma das conseqüências desse processo histórico que trouxe inovação na forma de se produzir mercadorias. A partir do século XVIII, o sistema produtivo se tornou cada vez mais racional, e impediu que os antigos artesãos europeus acompanhassem essa evolução, desde então, eles foram aos poucos se tornando mão-de-obra assalariada. Desse modo, o número de operários que vendem sua força de trabalho, considerada como mercadoria, possibilitando ao capitalista acumulação de capital, aumentando as diferenças entre as classes sociais.
Desde a antiguidade, as sociedades apresentam as diferentes formas de discriminação e distribuição de bens, gerando a estratificação de classes e, com base nessa desigualdade, variados grupos tornam-se cultural, comportamental e organizacional mente distintos. A especialização do trabalho e as formas hierárquicas de convívio social levam a diferenciação e a desigualdade social. Elas podem ocorrer praticamente em todos os níveis de sociedade.                                                                                                          
  O Brasil, apesar de estar entre as dez maiores economias do mundo é um dos campeões em desigualdade social. Tal situação é fruto de um longo período de descaso e conformismo de toda sociedade.

Autoria: Ana Rita Jora, Eliana A.A. Dorf, Juliana M. Zamboni e Shirlei G. da Silva.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Portinari


O Professor Milton Santos nasceu em 1926 em Brotas de Macaúbas no interior da Bahia neto de escravos e filhos de professores foi alfabetizado em casa pelos pais formados em direito em Salvador trabalhou como jornalista foi para a França de onde regressou em 1958 doutor em geografia o golpe militar de 1964 que o obrigou o sair do Brasil, morou na França, Tanzânia  Venezuela, Estados Unidos e Canada. Ele escreveu 40 livros rececebeu o titulo de Dr. Honoris causa por vinte universidades e o premio Nobel , o Vantrin Lud o mais importante do mundo em geografia pensou a economia espacial a urbanização latina americana e deslumbrou uma utopia para o séc. XXl na condição de geólogo no terceiro mundo.
O séc. XX foi o séc. da Revolução, as revoluções tecnológicas para que se tenha um mundo melhor e a um consumo voraz.
A renda dos mais ricos é muito superior do que a renda dos mais pobre do pais. Com a globalização o mundo se tornou capitalista e é ai que a contenção se instala. A globalização existe como fabula, a globalização existe como perversidade e o mundo como ele pode ser uma outra globalização.

Autora: Ana Rita Jora, Eliana A.A.Dorff, Juliana Mantovan Zamboni e Shirlei G. da Silva

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Cordel



Francisco Ferreira Filho Diniz
Literatura de Cordel
É poesia popular,
É história contada em versos
Em
estrofes a rimar,
Escrita em papel comum
Feita pra ler ou cantar.

A capa é em xilogravura
Trabalho
de artesão
Que esculpe em madeira
Um
desenho com ponção
Preparando a matriz
Pra fazer reprodução.

Os folhetos de cordel
Nas feiras eram vendidos
Pendurados num cordão
Falando do acontecido,
De amor, luta e mistério,
De fé e do desassistido.

A minha literatura
De cordel é reflexão
Sobre a questão social
E orienta o cidadão
A valorizar a cultura
E também a educação.

Mas trata de outros temas:
Da luta do bem contra o mal,
Da crença do nosso povo,
Do hilário, coisa e tal
E você acha nas bancas
Por apenas um real.

O cordel é uma expressão
Da autêntica poesia
Do povo da minha terra,
Que luta pra que um dia
Acabem a fome e miséria,
Haja paz e harmonia.
Os folhetos de cordel brasileiros, com seus múltiplos temas e expressiva forma de composição poética, têm sido objetos de estudos para pesquisadores do nosso país e também estrangeiros. Os textos de cordel poeticamente estruturados, tendo a sextilha como estrofe básica, são ilustrados com xilogravuras, chichês de cartões postais, fotografias, desenho e outras formas de composição gráfica e oferecem farto material para pesquisas, ensejando variadas interpretações que remetem para o contexto sócio-cultural em que se insere cada texto. Assim, os folhetos sobre os mais diversos temas, tradicionais ou contemporâneos, são versejados por inúmeros poetas populares, estabelecendo-se relações icônico-textuais significativas, ou outras intratextuais.
Numa tentativa de sistematização para estudos, dividimos os folhetos de cordel brasileiros em dois grandes grupos: a) os que versam sobre temas antiqüíssimos herdados da tradição ocidental ou oriental; b) aqueles cujos relatos estão mais diretamente relacionados com o contexto brasileiro e com características basicamente nordestinas.
 Afinal, a chamada literatura de cordel, no Brasil, não morreu; está completando cerca de cem anos bem vividos. Esse gênero de poesia popular impressa, que ocorre especialmente no nordeste, passou a ser valorizado por brasileiros depois de um artigo de Orígenes Lessa na revista Anhembi, publicado em dezembro de 1955, e talvez principalmente depois de outro artigo, do estudioso francês Raymond Cantel, publicado no Le Monde de 21 de junho de 1969. A partir de inícios da década de 70, o assunto virou coqueluche para estudiosos brasileiros, formando-se considerável bibliografia em que se incluem teses e mais teses. Também muitos artigos foram publicados, inclusive de interessados de última hora que se precipitaram em afirmar, de pés juntos, o fim do cordel. Vinte anos depois, podemos observar que — a despeito de estar implícito no dinamismo sócio-cultural o possível desaparecimento de traços folclóricos — o cordel continua vivinho da silva.
FONTE: http://literaturadecordel.vilabol.uol.com.br/

Autoras: Ana Rita Jora, Eliana A.A.Dorff, Juliana M.Zamboni e Shirlei G.da Silva

quarta-feira, 10 de novembro de 2010


O mundo global visto do lado de cá




Milton Santos nasceu em 1926, em Brotas de Macaúbas no interior da Bahia neto de escravos e filho de professores foi alfabetizado em casa pelos pais se formou em direito em Salvador trabalhou como jornalista foi para a França onde regressou em 1958, Doutor em geografia, com golpe militar de 1964 ele foi obrigado a sair do Brasil, morou na França, Tanzânia Venezuela, Estados Unidos e Canada. Ele escreveu quarenta livros recebeu o titulo de Dr. Honoris Causa por vinte universidades e o prêmio Nobel, o Vantrin Lud o mais importante do mundo em geografia, pensou a economia espacial a urbanização latina americana e deslumbrou uma utopia para o séc. XXl na condição de geólogo no terceiro mundo.
Segundo Milton Santos a renda dos mais ricos é muito superior do que a renda dos mais pobres do país. Com a globalização o mundo se tornou capitalista e é ai que a contenção se instala. A globalização existe como fabula, a globalização existe como perversidade e o mundo como ele pode ser outra globalização.
 O séc. XX foi o séc. da Revolução, as revoluções tecnológicas para que se tenha um mundo melhor e a um consumo voraz. Nunca houve condições técnicas e cientificas para construir um mundo melhor e com dignidade, mas sim para favorecer muitas empresas e para ter um mundo mais perverso.
A China combinou planejamento de estado com mecanismo de mercado atraiu capitais externos e novas tecnologias, essa reviravolta é resultado de pesados investimentos em técnicos e pesquisadores, existe no país mais de mil Universidades formando muitos engenheiros, mestres e doutores, pois o governo incentiva a população e isso ocorre o desenvolvimento econômico
Em Cotiabamba a água e o gás foram privatizados causando muita dor e sofrimento a todos e gerando até mesmo morte com a insatisfação dos pobres prejudicados.
Com as privatizações e abertura da economia houve uma grande quebra empresarial no país e de um dia para o outro as classes medias se tornaram os novos pobres do país.
No terceiro mundo existe a exploração de mão de obra divisão de trabalho injusto e desigual distribuição de mais pobreza para os pobres e concentração de mais riquezas para os ricos.
O desemprego aumenta, as classes médias abaixaram e o salário diminuiu, onde as pessoas trabalham mais com menos direitos, diante disso a pobreza é tratada com naturalidade onde a fome não mais nos surpreende.
Em 1961 o muro de Berlin foi construído para separar a pureza do socialismo para a desigualdade do capitalismo e para os que atravessam pode ocorrer ate mesmo a morte.
A mídia tem uma intermediação muitas vezes enganosa nas informações onde favorece o mundo material e financeiro, repetindo apenas o que os convém.
Hoje com um pequeno aparelho de informática eletrônico os mais humildes e povoados estão observando e compreendendo o mundo da forma que ele é não como outras pessoas querem enganá-los.
Segundo Milton Santos quem vai mudar o País no processo de globalização é os pobres de baixo agindo de baixo para cima, pois o período tecnológico esta terminando e entrando no período demográfico.
Durante séculos os capitalistas e estrangeiros eram considerados grandes criminosos.
Se pensarmos como os Europeus e os Americanos não conseguirão entender nosso próprio mundo e não vamos pensar por nós próprios.
Enquanto os pobres vão fazer uma excursão no maior shopping da cidade deslumbrados com tudo o que vêm, os turistas ricos buscam safári urbano na favela da rocinha.
O direito a moradia é um direito garantido para todos, mas infelizmente muita pessoa não tem um teto para morar e vivem nas ruas jogados com fome esse é o caso também dos sem terras.
A ação direta nas ruas é um meio de se fazer ouvir e os diversos movimentos populares buscam alternativas para uma globalização solidaria.
Os problemas sociais só serão solucionados através do Estado, pois ONGs ou Instituições não são suficientes para cuidar das pessoas que precisam.
A globalização produz globaritarismo que existe para reproduzir a globalização e é um circulo vicioso que temos que quebrar através da produção de formas democráticas que seja realmente democrática.
Fonte: Baseada nos Videos: O mundo global visto do lado de cá.
Autoras: Ana Rita Jora, Eliana A.A.Dorff, Juliana M.Zamboni e Shirlei G.da Silva.








terça-feira, 9 de novembro de 2010

Inclusão na cidade de Diadema


O programa de ensino mais educação e o circo escola, são alguns dos projetos que fazem parte da política de inclusão social da cidade de Diadema.
O circo escola oferece todos os dias da semana, aulas de circo; desde aéreos, atividades circenses de solo, malabarismo e muito mais. As aulas são gratuitas em parceria com a prefeitura da cidade.
A idéia nasceu há sete anos por Marcio Costa, terceira geração de uma família circense e trapezista, quando trabalhava na coordenação de oficinas de circo, promovida pela prefeitura da cidade de Diadema, más a idéia só foi colocada em prática há dois anos, quando criou desenhos e montou toda a estrutura do circo.
Durante a semana, o Circo Escola Diadema oferece atividades para o aprimoramento e aprendizado das técnicas do circo, de terça à quinta feira acontecem oficinas culturais de circo, no total de cinco: quatro para crianças de 7 a 14 anos; e uma para maiores de 15 anos, já na sexta, sábado e domingo, as ações serão voltadas a espetáculos, mostras de arte, encontros de mala bares.
Com o projeto do circo escola, muitas crianças e adolescentes tem oportunidade de ter um contato maior com a arte e a cultura, desenvolvem habilidades e adquirem diversos conhecimentos, e o mais importante estando envolvidos com atividades culturais ficam longe da violência das ruas.
Quanto ao projeto mais educação, o objetivo é aumentar o tempo de permanência das crianças nas escolas oferecendo diversas atividades esportivas e culturais, promove também acompanhamento pedagógico e leva para as escolas debates as relação á Meio Ambiente, Saúde e Cidadania.
O programa visa valorizar a formação humana, considerando o sujeito nas suas várias dimensões; física, psíquica, cognitiva, afetiva e ética. Oportuniza ações educativas e aproxima a escola da comunidade.
Desde o inicio do projeto em 2008, já foram atendidas mais de cinco mil escolas objetivo é chegar a todas as escolas do município, o programa mais educação faz com que a escola se torne um ambiente de lazer e atrativo para jovens e crianças, pois possibilita que eles tenham contato com esporte, cultura e meio ambiente.

Autora: Ana Rita Jora, Eliana A.A.Dorff, Juliana Mantovan Zamboni e Shirlei G.da Silva